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[RESENHA] O DUQUE E EU – JULIA QUINN

 

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Ficha técnica
Título: O Duque e Eu
Série: Os Bridgertons
Autor(a): Julia Quinn
Editora: Arqueiro
Páginas: 288
Ano: 2013
SINOPSE: Simon Basset, o irresistível duque de Hastings, acaba de retornar a Londres depois de seis anos viajando pelo mundo. Rico, bonito e solteiro, ele é um prato cheio para as mães da alta sociedade, que só pensam em arrumar um bom partido para suas filhas. Simon, porém, tem o firme propósito de nunca se casar. Assim, para se livrar das garras dessas mulheres, precisa de um plano infalível. É quando entra em cena Daphne Bridgerton, a irmã mais nova de seu melhor amigo.Apesar de espirituosa e dona de uma personalidade marcante, todos os homens que se interessam por ela são velhos demais, pouco inteligentes ou destituídos de qualquer tipo de charme. E os que têm potencial para ser bons maridos só a veem como uma boa amiga. A ideia de Simon é fingir que a corteja. Dessa forma, de uma tacada só, ele conseguirá afastar as jovens obcecadas por um marido e atrairá vários pretendentes para Daphne. Afinal, se um duque está interessado nela, a jovem deve ter mais atrativos do que aparenta.Mas, à medida que a farsa dos dois se desenrola, o sorriso malicioso e os olhos cheios de desejo de Simon tornam cada vez mais difícil para Daphne lembrar que tudo não passa de fingimento. Agora ela precisa fazer o impossível para não se apaixonar por esse conquistador inveterado que tem aversão a tudo o que ela mais quer na vida.

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O Duque e Eu trata-se de um romance de época e é o primeiro livro da série Os Bridgertons, série que contará com 8 livros, sendo que em cada livro será contada a história de amor de cada irmão Bridgerton.
O volume 1, conta a história de Daphne Bridgerton, a quarta filha mais velha na linha de nascimento, sendo a mais velha entre as irmãs, e de Simon Basset, o melhor amigo de Anthony, irmão mais velho de Daphne.
A Daphne é descrita no livro como sendo uma menina gentil, divertida e bem-humorada. Até aí tudo bem, mas o problema todo é que por ela ter uma beleza mais “comum”, para o padrão da sociedade, e por ser tão simpática e entender os homens, os seus pretendentes a veem apenas como uma grande amiga.
Ela até tem alguns pretendentes, mas nenhum faz o seu coração acelerar, pois ela sonha em encontrar um amor verdadeiro. Seu maior sonho é casar e construir uma família parecida com a sua, grande e cheia de amor.
A história começa contando a infância complicada pelo qual Simon Basset passou, pois este quando tinha 4 anos, não conseguia falar direito, ele gaguejava muito, o que deixava o seu pai, o Duque de Hastings, muito furioso. Chegou até a chamá-lo de idiota (débil mental) por causa disso.
Como o Duque nunca o considerou como filho, Simon, aos 22 anos, acabou deixando a Inglaterra e foi morar no exterior. Assim, após morar 6 anos no exterior, ele retorna a Londres, como o novo Duque de Hastings, e decide comparecer ao baile da Lady Danbury, como forma de agradecimento pela forma gentil com que a velha senhora o tratou quando era criança.
Quando ele chega à casa de Lady Danbury, ele se depara com uma cena inusitada: antes de chegar ao salão de baile, ele presencia duas pessoas conversando no corredor, e ele acha que se trata de um encontro de amantes. Por causa disso, ele fica escondido escutando um pouco a conversa (bem curioso para o meu gosto, rs).
Ocorre que, não se tratava de um encontro de amantes, mas uma conversa em que uma moça (que no caso era Daphne) tentava se desvencilhar de Nigel Berbrooke, um de seus pretendentes que já havia sido rejeitado duas vezes, e o mesmo não queria aceitar a rejeição dela.
É aí que Simon conhece a irmã mais nova de Anthony, e no primeiro momento ele fica encantado por ela. E ela por ele, mesmo sabendo que ele tem fama de ser um libertino.
Como Simon retornou a Londres, ele passou a ser visto na sociedade como um ótimo partido para as mães de plantão que querem casar suas filhas, devido ao título de Duque de Hastings que ele herdou, e para se esquivar das investidas das mães, Simon propõe a Daphne um acordo em que ele fingiria estar interessado por ela, para que os outros homens, que antes a olhavam apenas como amiga, passassem a se interessar por ela, por saber que tem um Duque lhe fazendo corte, e no caso dele, para afastar as mães que querem que ele se case com suas filhas, pois para ele, casar está fora de cogitação.
É nesse cenário que vai se desenvolver o romance, a atração de um pelo outro, e as dificuldades que ambos vão passar no decorrer da história.
E no meio disso tudo, ainda tem a figura da fofoqueira, uma espécie de Gossip Girl dessa época, chamada de Lady Whistledown, que escreve “As crônicas da Sociedade de Lady Whistledown” no jornal da cidade, tendo como missão falar de todo mundo, até de si própria, para despistar suspeitas de quem “ela” seja.
O legal do livro, além do romance entre os protagonistas, é exatamente a figura dessa fofoqueira. Você passa o tempo todo especulando, querendo adivinhar quem é essa personagem. Você não sabe se é homem ou mulher, mas só consegue especular que ela faz parte da alta sociedade.
Você dá altas risadas lendo as partes em que Lady Whistledown aparece. Suas passagens sempre acontecem no começo de cada capítulo do livro, como se fosse uma forma de introdução.
Gosto muito também em como a Julia Quinn descreve o amor fraternal dos irmãos. Eles defendem uns aos outros com unhas e dentes, principalmente as irmãs. A figura do irmão mais velho Anthony é como se ele fosse a figura paterna da família, pois eles perderam o pai quando eram jovens, e muitos deles não conviveram com o pai, tendo somente o Anthony como essa figura paterna, e ele se sente na obrigação também de ser o “chefe” da família.
Acho muito lindo essa união dos irmãos Bridgertons. No começo do livro vai aparecer os irmãos mais velhos de Daphne (Anthony, Benedict e Colin), e eles vão fazer parte da história em alguns momentos, principalmente Anthony, por ser o “chefe” da família e Colin, por ser o irmão mais próximo de Daphne, pois ambos possuem quase a mesma idade, e desde pequeno são muito unidos.
Dei muitas risadas quando eles apareciam em algumas partes do livro, sempre divertidos (principalmente o Colin), e ciumentos.
Quem ainda não teve a oportunidade de ler os livros da Julia Quinn, que no momento está no volume 7 (quase no final da série para a minha tristeza), super recomendo a leitura.
Conheci os livros da Julia Quinn no ano passado (2015) por um acaso do destino, e depois que comecei a ler os seus livros, ela passou a ser a minha autora favorita de todos os tempos (antes esse cargo era da Meg Cabot).
Amo demais o jeito que ela escreve os seus livros. De forma leve, divertida e simples. Ela consegue criar histórias únicas para cada irmão Bridgerton, sem ser repetitiva.
O Duque e Eu não é o meu livro favorito da série, fiquei com raiva da Daphne e do Simon em alguns momentos da história, e devido a isso eu dei 4/5 estrelas no Skoob.
OBS: Os livros da Julia Quinn não são recomendados para menores de 18 anos.
Até a próxima pessoal.

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